Welcome To Hell

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

My thing

From now on I'll writter in any languague that I studied(and still studying). Ok. This is not for the another peaple think that I'm someone who can writter in more than a mother language. This's a exercise for me improving my english and pratice the knowledge that I accumulated in languages, and also for make me ready for the test of diplomacy(I still feel very badly prepared).
Ps: I'm not used to writing in another language than Portuguese, so any error, grammatical, semantic, syntactic, please tell me.
So... Let's go to the point.
For me today was the day that should not have gotten out of bed. I'll not go into details. I'll resume it in words of Werther:
"Insubordination isn't a thing that I like..."
Well peaples, is it for today. I just come to say that I come back, and now, forever
Let you with this:

domingo, 25 de julho de 2010

Amor e Desejo

Há diferença entre AMOR e desejo. Não desejamos porque amamos; o desejo torna-nos capazes de amar. É ele que pretendemos realizar por meio da escolha amorosa. Trata-se de uma satisfação imaginária, portanto impossível de ser alcançada.
Assim todo mundo quer gozar com a maior intensidade possível, mas o prazer sexual limita justamente o gozo, por ser finito tanto em intensidade como temporalmente. Já no amor, o desejo cessa de ser autônomo e encarna-se em um outro. Daí a necessária idealização do ser amado, justificando simbolicamente o caráter absoluto assumido pelo outro, e, portanto, sua eleição exclusiva entre todos os seres do mundo. “Ele e mais ninguém”, tal é a lógica do amor. Dentro dessa lógica, o outro justifica todos os SACRIFÍCIOS justamente por sua dignidade ímpar. Ao contrário, na perspectiva do puro desejo, o outro é simplesmente um objeto de GOZO. No amor, o outro é essa alteridade na qual eu desvendo o milagre de uma liberdade que me escapa sempre. Por isso, o amor autêntico é renúncia a qualquer posse do outro. No amor, eu descubro o outro -paradoxalmente- destinado a outras existências. É liberdade e libertação. No limite, o amor implica “superação” do desejo, pois o transcende e conserva, ao mesmo tempo, por meio de um movimento de transfiguração em que a selvageria do desejo ( o gozo a qualquer preço) é mudada pelo apelo da existência do outro como liberdade.
Assim, se o desejo repousa sobretudo no sentimento, o amor conta mais como ATO. O sentimento é passional, ou seja, é um sofrimento, de tal modo que podemos desejar quem não amamos, mas não amar quem não desejamos. Em se tratando, pois, de amor, nada de fatalidade, nada de amor à primeira vista(ISSO NÃO EXISTE MULHERES, VOCÊS ESTÃO SENDO ENGANADAS). Os atos de amor precisam de TEMPO( PRECISAM DE TEMPO!!!!!!) para fluir e construir uma HISTÓRIA(SIM, PRECISA-SE DE UMA HISTÓRIA PARA AMAR) a dois. No limite, o amor é o ato de desvelamento da subjetividade do outro como liberdade e alteridade inultrapassáveis

PS: Nunca digam que amam alguém se realmente não tem certeza daquilo, podem machucar MUITO aquela pessoa.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Sem Palavras Minhas #1



"Como iniciar uma dissertação sobre idéias – isto é, não sobre uma ou outra idéia em

particular, mas sobre as idéias em geral? Não vejo outra maneira de fazê-lo senão
analisando, em primeiro lugar, o que são as idéias, por meio de um exercício de
metalinguagem. Só então será possível chegar ao ponto central da discussão a que esse texto
se propõe: até que ponto as idéias são coletivas e comuns, e até que ponto são privativas e
individuais.
Nietzsche, em seus escritos, afirma que o que temos de mais íntimo e individual é
sempre incomunicável, pois a linguagem – que se origina, justamente, na coletividade –
distorce e torna comum tudo aquilo que é individual e único. Essa seria, até certo ponto, uma
das próprias funções da linguagem: moldar a subjetividade do indivíduo de acordo com as
idéias e visões de mundo do grupo ao qual ele pertence, habilitando-o dessa forma para a
vida em sociedade.

Penso que nem mesmo Nietzsche saberia dizer, no entanto, exatamente até que ponto
desenvolvemos nossas próprias idéias e até que ponto simplesmente adotamos aquelas que a
sociedade nos oferece – pois é certo que, ao mesmo tempo em que a sociedade molda os
indivíduos, por meio da ação e do pensamento coletivos, os indivíduos também podem moldar
e transformar a sociedade por meio da ação e do pensamento individuais. Existe, portanto, a
possibilidade de o indivíduo e a sociedade sofrerem influências mútuas, de forma que nem a
subjetividade seja inteiramente determinada pela coletividade, nem a sociedade permaneça
presa a um conjunto estático e imutável de idéias. Aliás, é justamente isso – o fato de que
podemos individualmente influenciar e transformar a coletividade – o que nos torna
responsáveis pelas idéias que proferimos, sejam elas oriundas do nosso próprio pensamento
ou do conjunto de idéias coletivas mantido pela sociedade à qual pertencemos.

Não seria perigoso, portanto, pensar que as idéias são uma espécie de patrimônio
comum? Se isso fosse mesmo verdade, então qualquer um poderia pegá-las para si, a
qualquer momento, usando-as e vestindo-as ao sabor do momento, sem nenhuma
responsabilidade por sua autoria nem por seu conteúdo. Infelizmente, é assim que muitos
candidatos a cargos políticos agem, em época de eleição: adotam idéias e frases de efeito
para criar uma fachada atraente para seus planos e propostas sem conteúdo. É comum que
políticos de direita adotem, sem nenhum escrúpulo filosófico, discursos e frases típicos da
esquerda – e vice-versa -, o que provoca uma grande indiferenciação entre as propostas dos
diversos partidos políticos brasileiros. Parece que já não existem mais ideologias e filosofias
específicas de esquerda ou de direita. Existe apenas um conjunto de idéias consagradas como
politicamente corretas e utilizadas por todos os políticos, como se fossem um “patrimônio
comum”. A inteligência do país é que mais sai perdendo, quando as idéias que nele circulam
sofrem esse tipo de abuso, sendo proferidas de forma inautêntica por tantas pessoas.

O uso irresponsável das idéias, no entanto, mão é uma exclusividade da época atual.
Machado de Assis, no romance Esaú e Jacó, publicado há mais de cem anos, expôs com
muita ironia as opções políticas dos gêmeos Pedro e Paulo. O tempo da narração transcorre
entre as últimas décadas do Império e os primeiros anos da República. Pedro, com sua
personalidade conservadora, define-se como monarquista. Paulo, dono de uma
personalidade mais transformadora, adota, por sua vez, uma ideologia republicana – cujas
idéias, em certos momentos, chocam sua mãe, Natividade, por irem de encontro ao sistema de
governo estabelecido. Machado de Assis, porém, expõe com ironia a preocupação de
Natividade com uma idéia subversiva que aparece em certo discurso de seu filho. Paulo,
sugere o irônico autor, não havia criado essa idéia: havia apenas repetido um pensamento,
ou uma frase, que já se tornara público e comum, e cujo próprio caráter revolucionário se
esvaziara ao passar de boca em boca. Não havia, portanto, motivos para acreditar que tal
idéia correspondesse às verdadeiras intenções do gêmeo Paulo.

Será correto agir assim? Será que estamos certos, ao adotar e divulgar como nossa
qualquer idéia que nos agrade, como se todas as idéias fossem um bem público à nossa
disposição? Acredito, pelo contrário, que, em uma sociedade que queira se desenvolver de
forma inteligente, um mínimo de responsabilidade e autenticidade no uso das idéias deve ser
estimulado e, no que diz respeito à política, exigido pelo povo de todos aqueles que o
representam."
LOURENÇO FELIPE DREYER

terça-feira, 15 de junho de 2010

Literatura #2




Terça que mais parece domingo, pessoas que mais parecem irmãos, sim, a Copa unindo corações!
Que bom seria se fôssemos amáveis assim por toda a eternidade, mas aí seria utopia demais para os humanos... Não sou patriota e concordo com Johnson: “o patriotismo é o último refúgio do canalha”. Mas, convenhamos que até ele se sentiria “diferente” no Brasil nessa época.Vamos ao que me interessa.

Depois do jogo do Brasil me aventurei a pegar um bom livro para saborea-lo, e aqui estou com ele em mãos pronto a indica-los: “ Os sofrimentos do jovem Wherter “, de Goethe, eis um trecho(que seria melhor no original em Alemão, mas paciência):

“ E é assim que o homem de índole mais inquieta acaba por aspirar ao retorno à sua pátria, encontrando em sua cabana, no regaço da esposa, entre seus filhos e no trabalho para sustenta-los, a felicidade que em vão procurou na terra inteira.
Ao romper da alva, eis-me na minha Wahlheim; eu mesmo faço a colheita de ervilhas na horta do alberque e sento-me para debulhá-las, enquanto leio meu Homero. Depois, vou escolher uma panela na pequena cozinha, deito-lhe a mantega, ponho dentro as ervilhas e fico a remexê-las de vez em quando. Assim, represento-me bem ao vivo o modo como os ousados pretendentes de Penélope matavam, reduziam a postas e assavam, eles próprios, os bois e os porcos. Nada desperta em mim uma tranquila e sincera emoção como esses vestígios da vida patriarcal, que, sem pedantismo, graças a Deus, consigo misturar à minha existência rotineira...”



O melhor prazer de que se pode experimentar é ler o final desse livro escutando a segunda balada de Chopin ou o segundo movimento de Beethoven da nona sinfonia(ao meu ver a melhor coisa já feita pelo homem), só não vale, é claro, se matar depois como muitos já fizeram.

AQUI A BALLADE DE CHOPIN
AQUI A NONA DE BEETHOVEN

terça-feira, 25 de maio de 2010

Economia #1




"Cantando a vida como o cisne a morte" B.
Economia #1
Notícias do The Times passando pela tela do meu computador...Leio-as avidamente, faminto por informação...
Acabando-as, delicio-me pensando, refletindo sobre dada notícia: "Eiken Batista, the richest man..."
Nessa matéria os jornalistas explicam como ele começou a acumular sua riquesa, estimada em 27 bilhões de dolares, ao longo de seus 53 anos de existência. Uma riquesa muito volumosa por sinal(ele está na revista Forbes como o 27º com o maior patrimônio financeiro), bom,seria isso uma evidência de que o Brasil está saindo de país subdesenvolvido para desenvolvido? Botando brasileiros em reportagens de revistas que valorizam a pessoa pela quantidade de davos que ela possui em sua conta bancária?

Tomando tal reportagem como partida, indago a vocês: o Brasil é um país desenvolvido(ou em desenvolvimento como insistem alguns) por que existem pessoas que andam de Mercedez Bens; Ferraris; Lamborghinis, etc., enquanto ao seu lado pessoas morrem de fome, de sede, de doenças(por não terem dinheiro para bancarem determinado médico ou medicamento)? Keynes explica melhor do que eu. A questão que quero chegar é: pessoas(moral e ética em seu sentido puro, analisada por Platão)

A humanidade hoje em dia vive uma decadência da moral, uma desvalorização dá ética, para se viver no mundo sem nenhuma transgressão desses valores necessita-se quase de uma superação do homem(superhomem de Nietzsche se encaixa aqui), dizer não a coisas que são erradas(e você sabe que elas são erradas) é muito difícil, já dizia Al Pacino em Scent of Woman: "... eu sempre soube qual era o caminho certo, sabe por que nunca o peguei? porque é muito difícil..." Não temos mais um alicerce de valores, hoje em dia, tudo está transfigurado, misturado e invertido.

Pessoa hoje em dia é tratada como mera mercadoria.Só tem valor se ela possuir um cargo altamente remunerado numa grande companhia, se ela trabalhar para um alto escalão do governo, se ela tiver um carro do ano... Que sociedade é essa que criamos? Onde pessoas são medidas por cifras e contas bancárias? Não sou Comunista e nem Anarquista(postarei brevemente explicando o por que de não ser) mas está mais que óbvio que o sistema que Adam Smith criou é falho, ele não leva em consideração a pessoa(com seus sentimentos a priori), e francamente, se vê no cotidiano que isso está longe de ser um sistema perfeito.

Ao meu ver uma sociedade utópica seria aquela em que uma pessoa pudesse sim ter uma Ferrari(por gostar de carros) desde que NINGUÉM passasse fome, NINGUÉM morasse na rua, NINGUÉM fosse analfabeto, NINGUÉM corresse o risco de ser violentado e mais importante: todos tivessem a condição de serem iguais(em todos os sentidos). Um lugar onde tivesse liberdade econômica, porém, que impedisse que uma só pessoa acumula-se em sua conta bancária 30 bilhões de dolares e sua empregada se matando pra poder pagar o aluguel e alimentar seus três filhos.

Acho eu que todos contribuímos para uma sociedade pérfida, malígna, escrota, que é a de hoje em dia, de que maneira? Ao olharmos para uma Ferrari passando na rua logo pensamos: "nossa que carrão, faria de tudo pra conseguir um igual..." Não valorizamos mais o amor, a ética, a moral, a família, livros, Platão, Jesus Cristo, Buda... A sociedade, claro que existem exceções, está PODRE! Está se sustentando em valores mensuráveis e tangíveis.Me preocupa muito o nosso futuro, nossa filosofia transcendente.

Eu acredito no homem(ainda) e tenho esperança que um dia ele refletirá e concordará comigo: EXISTE DINHEIRO DEMAIS NAS MÃOS DE PESSOAS DE MENOS. Quando compartilharmos dessa mesma síntese, aí sim, estaremos voltando a essência, afinal o ser humano sempre volta a sua essência, a história e Deus provam isso.Quando isso acontecer. Aguardem Magnatas sádicos que se comprazem de ver o alheio se depenar para pagar um aluguel enquanto tomam champanhe e caviar...Caronte vos espera com sua barca!
Guardem uma moeda!
E voltando a Al Pacino em Advogado do Diabo: " Quem pode dizer que o Sec XX não foi meu?..." eu não posso, Vossa Majestade.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Literatura #1



Literatura E Desabafo
Bom, já faz algum tempo que não escrevo no meu blog, devido a fatores extraordinários que sucedem nossa vida(como estudar; trabalhar). Me dispus hoje a escreve-lo pois vejo que tenho alguns usuários diários( obrigado a VOCÊ que me visita) sedentos pelas besteiras que escrevo. Hoje vai ser um desabafo, segura essa moçada!

Me preocupa muito o que a juventude de hoje está lendo, mas me preocupa MESMO, dia desses fui numa livraria e estava procurando um livro (que não encontrei) e veio um rapaz, com seus dezesseis anos, e pergunta ao vendedor uma indicação de um livro, logo pensei: " o vendedor vai indicar uma obra fantástica, afinal ele trabalha aqui há anos", pasmem, o vendedor pega um livro com título " O segredo " e vende ao nosso jovem e futuramente frustrado rapaz, que ao ler a contra-capa adquire-o na hora.

Não sou preconceituoso como dizem ALGUMAS! Eu não digo que uma coisa é ruim sem antes (tentar) analisa-lo, lê-lo, refleti-lo, coisa que infelizmente eu fiz com esse livro(claro que não gastei um centavo para isso). Eu me pergunto: o que leva uma pessoa a se dispor intelectualmente para escrever determinado livro (a mediocridade, o dinheiro, a falta de bom senso
?). A filosofia do livro é basicamente que: se concentre nas coisas boas da vida, é só imaginar que essas coisas boas estão acontecendo com você, imagine de posse delas(das coisas boas). Tá, tudo bem, e as ruins? Esqueça-as? Se bem me lembro, as pessoas mais interessantes que o mundo já teve viveram em situações extremas de pobreza, de angústia, de desprezo... E Schopenhauer, e Nietzsche, e Voltaire? Graças a Deus não leram esse livro. Porque não consigo ter uma ideia de um Schopenhauer “bonzinho”. O livro não para por aí, TEM MAIS, porém não tive fôlego para continuar tal leitura até o final.

Uma coisa que também reparei ao ir na livraria é que boa parte das pessoas( 90 %) só se interessam por best-sellers, só leem livros de : “Dan brown; Sthefanie Meyer; Paulo Coelho” e esquecem dos livros essenciais, por acharem chatos, entediantes, inteligentes, et coetera . O que me faz reparar que hoje em dia qualquer pessoa sem preparo acadêmico NENHUM pode escrever um livro e se tornarem “célebres”. Pior que elas, é que existem pessoas que COMPRAM! SIM ELAS COMPRAM! Bruna Surfistinha vendeu 140 MIL CÓPIAS! Manuel Bandeira, Drummond, Vinícius e Cecília Meireles juntando tudo, não venderam isso! Sinceramente, se você foi um dos que adquiriu Bruna Surfistinha, eu pergunto: POR QUE FILHO DA PUTA? Espero que você se mude pro Iraque e morra por lá porque o Brasil já tem mediocridade suficiente.

No mesmo raciocínio, lendo uma matéria na internet eu me deparei com um texto de Pitty, sim a cantora, posta num vestibular (era uma Universidade Federal), eu não conhecia-a como escritora, só como “música” , e constatei que ela é ainda pior escrevendo. Quem foi o FILHO DA PUTA que colocou um texto de Pitty num vestibular? Não tem lirismo, não tem lógica, não tem NADA de poético, NADA! Ela esta para poesia assim como Renato Russo pro rock. Por que não botar Vinícius, Leminski, Drummond, Quintana... Pois bem, é o fim dos dias, Mallarmé, estão pondo Pitty numa prova de vestibular, a próxima estapa, qual será?Ivete Sangalo ou estudar “ a dança do creu” numa aula de música? Estamos caminhando para isso, a passos largos. E quem é r
esponsável por isso? Você que consome esses livros, você que clica numa notícia sem relevância nenhuma para a humanidade, você que gosta de ouvir Justin Bieber! Se você é um desses que, consequentemente, vai em micareta, ouve Pitty e lê “o segredo” faça um bem para o Brasil, VA PARA O IRAQUE!


"
Para se ser popular é indispensável ser medíocre" Oscar Wilde

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Músicas #1



Revendo “Woodstock 3 days of peace” vejo as magníficas atuações de Janis Joplin- aquela que foi expulsa do Copacabana Palace por nadar nua- com aquela voz roca e adorável, vejo também as atuações de Johny Winter, The band, Ten Years After, The Who, The birds, Joe Cocker( com aquela roupa bem hippie, totalmente “groovy”, botinhas de cowboy e uma voz que nunca vi igual em toda música de rock, superável apenas por poucos que não cantavam (Sinatra, Armstrong..)pouco, e a apresentação que eu gosto em especial, Canned heat: Hite com aquela barba de judeu alucinado, cantando para 400 mil pessoas, então que surge um fã e rouba um cigarro seu... para saber o resto da estória só assistindo. E o que falar de Hendrix? – o próprio nome já diz tudo.


Woodstock foi marcado como sinal de rebeldia à guerra do Vietnã, ao capitalismo(era sim, juro!), ao modo de vida americano(?) mas o que realmente importou nesse festival (pelo menos para 99% das pessoas que estiveram lá) foi o uso liberado de todos os tipos de drogas, sexo à vontade e muita música boa.

Deixando o festival e Bob Dylan lá em Woodstock, voltemos para o Brasil...
Não sei se sou apenas eu, mas ultimamente não dá para ligar o rádio e ouvir uma música boa( no máximo CBN e olhe lá), infelizmente fomos(e continuamos a ser) bombardeados por todos os lados com o pior que existe na música: sertanejo, axé, funk brasileiro(James Brown, não se remexa no túmulo), Reggae brasileiro(nem você Bob), rock brasileiro(sejá lá o que isso signifique), trance (?). Não sou ingênuo, já percebi que a mídia exibi aquilo que vende, ou seja, aquilo que o “povo” gosta, capitalismo simples, Marx: "o que gera dinheiro é mostrado", isso desde João Gutenberg, assim que é a vida, “keep walking”. Mas partindo desse mesmo princípio, por que não mostrar também aquilo que é vendido em outros países? Como Hendrix, Led Zeppelin, Pink Floyd, Deep Purple, Bach, Beethoven, Mozart, Vivaldi et coetera. Será que a mídia acha que não temos capacidade de apreciar esse tipo de música?Produzimos a bossa-nova e somos obrigados a ouvir Netinho? Será que todo o Brasil gosta de ouvir Ivete Sangalo levantando poeira(acho que ela deve gostar muito de PÓeira não?) Me recuso a acreditar nisso, embora me mostrem cotidianamente o contrário, existem pessoas aqui que gostariam de ligar o rádio e ouvir Eric Clapton e Jimmy Page quebrando na guitarra, ou Miles Davis no jazz.

Post-Scriptum: se você é daqueles que não ouvem nada do que eu citei(ou ouvem e querem “experimentar” uma viagem musical) clique aqui e ouça a melhor voz do rock em sua melhor apresentação.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Política #1

Estou a escrever essas primeiras palavras com a única e van intenção de aliviar meu cérebro desses pensamentos sórdidos, cruéis e deliciosos, aos quais me compraz pensar.


Hoje acordei um tanto entediado para estudar(coisa que faço regularmente), em vez disso fui rever meus velhos e bons livros que tenho em casa... E pegando um, ao qual me dá imenso prazer falar seu título e autor: Filosofia na Alcova, Marquês de Sade, livro depravado, imbecil e ao mesmo tempo apaixonante. Rever as perversidades do Marquês me dá impulsos, frenesis, êxtases, me faz até: pular do sofá. Depois de uma boa dose de sensualidade sadista e macabra, pego a boa e velha revista de economia: Exame.

Examinando suas reportagens, fixo numa: “ Mãos - de - obra estão em falta no Brasil”, claro que não estão- e a reportagem explica isso em seu corpo- o que está em falta no Brasil é ensino de qualidade, mão-de-obra qualificada: como formar técnicos e universitários quando não se tem ensino de base? A própria constituição comete a gafe de dizer que: “... ensino fundamental é dever .... subjetivo...” ora; dever subjetivo? Doutos me expliquem o que isso significa -talvez que o Brasil seja um país hipócrita?. Na reportagem pessoas importantes elogiam o Brasil, porém apontam que: “se o Brasil não qualificar sua mão-de-obra com as exigências do mercado, haverá um apagão...” já existe caro colega, e ele começa nas escolas, onde quem deveria ser o corpo docente vira corpo descrente, tornando os alunos mais imbecis que eles próprios, um bom exemplo disso: são professores(que deveriam saber mais que os alunos) não saberem escrever o próprio idioma corretamente, usando crases em palavras repetidas, usando acentos onde não deveriam ter, e o que mais me enoja: influenciando o aluno a ser mais um estúpido no Brasil, não dando a ele oportunidade de escolha, sendo ela cultural, artística, tecnológica ou religiosa.

Professores( a grande maioria da rede pública) por não estarem a nível de educar nem uma criança de 6 meses, entopem a cabeça da criança com tanta besteira( isso inclui axé, paulo coelho, informações erradas, didática ultrapassada....) que elas ao crescerem viram tão miseráveis quanto o professor, agora os bons que me desculpem. O Brasil precisa caminha muito para se tornar um país de primeiro mundo(mesmo que o grande clichê hoje seja: o Brasil já é uma potencia econômica), uma rápida comparação: na Finlândia 88% dos alunos de ensino médio já saem com cursos técnicos, no Brasil míseros 4%, e olha que a Finlândia nem arrecada tanto imposto assim... mas isso já é conversa para outro tópico.